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O Deus Dos Semitas

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Descrição

O Deus Dos Semitas

Os semitas tinham mais de cinco mil deuses, mas seu culto era irrelevante. Quase não há estátuas dos deuses semitas. Entretanto, as estátuas dos adoradores são milhares. Os reis, os nobres e os potentados faziam estátuas de arantes em pé, com as mãos postas e o imensos olhos esbugalhados e a colocavam como seus representantes nos templos. Essas estátuas são impressionantes: de mãos postas, em atitude de recolhimento e oração, os olhos desmesuradamente grandes, direcionados para o céu, olhando o infinito.

Às vezes eram 10 ou 12 orantes, que perenizavam nos templos a oração dos devotos. Essa figura orantes, de linhas geométricas, ombros espadaúdos, cotovelos angulosos, vestidas de saias irisadas, de lábios fechados, corpo crispado e olhos agudos, são mais eloquentes do que qualquer palavra. Dessas estátuas de orantes emanava o que os gregos denominam “thambos” (assombro, terror sagrado), causado por uma hierofania. Os enormes olhos dirigidos para o transcendente infinito e invisível revelam que os suplicantes estão tomados pela transverberação do numinoso.

O orante de Larsa. Um homem com turbante, em genuflexão, com o joelho direito em terra, em atitude de oração. A mão direita elevada à altura da bica, gesto simbólico (que vi ainda hoje entre os atuais descendentes dos antigos mesopotâmios) usado quanto se quer persuadir alguém. Indica a intimidade e o ador dos suplicantes.Uma inscrição declara que a estátua foi oferecida por Awilu Nannar para suplicar o prolongamento da vida do rei Hamurabi (1810-1750 a.C.).

JOÃO EVANGELISTA MARTINS TERRA, SJ, nasceu em 1925. Entrou na Companhia de Jesus em 1942. Cursou licenciatura em Filosofia (1950) em nova Friburgo, RJ, e em Teologia (1957) em São Leopoldo, RS. Ao defender o Exame ad Gradum, com média 10, foi chamado a Roma pelo Geral dos jesuítas para ser professor de filosofia e teologia na Universidade Gregoriana e professor de Sagrada Escritura no Pontifício Instituto Bíblico. Durante esse período de preparação para essa futura missão, deveria ser “repetidor” ( diretor acadêmico) de Teologia dos seminaristas brasileiros do Colégio Pio Brasileiro, em Roma. Tinha como obrigação assistir diariamente na Gregoriana às quatro aulas de Teologia no período da manhã e às quatro aulas no período da tarde, conciliando os horários com seus cursos no instituto Bíblico.

Uma de suas funções também era a de presidir, todas as noites, o “círculo teológico” no qual um seminarista teológico era escolhido para apresentar, em latim, uma tese teológica, enquanto dois outros seminaristas deveriam arguí-lo fazendo objeções e pedindo esclarecimento. Como repetidor, resolvia as dificuldades remanentes e dava ulteriores esclarecimentos. Esse período de seis anos em Roma foi uma época intensíssima e exaustiva de reciclagem teológica de todos os tratados dogmáticos da teologia católica.

Em 1960, prestou exame para bacharelado no Instituto Bíblico e foi aprovado cum laude. Em 1961, foi aprovado no exame para licenciatura com o sufrágio 10. Em 1962, recebeu o sufrágio summa cum laude (nota 10) no exame para láurea em Sagrada Escritura. Como diretor acadêmico de Teologia residiu por dois anos no Colégio Pio Brasileiro, um ano na universidade Gregoriana e três anos no Pontifício Instituto Bíblico, onde pôde conviver diariamente com a elite do corpo acadêmico jesuíta do Instituto Bíblico. Durante os seis anos romanos. Passava os três meses de férias de verão na Alemanha, participando dos cursos estivos de Sagrada Escritura em Frankfurt, Munique e Düsseldorf.

Em 1962, interrompeu os estudos no Instituto Bíblico e inscreveu-se na Universidade de Munster I.W. nos cursos de línguas semíticas (assírio, acádico, hebraico, aramaico, siríaco, ugarítico, árabe), islamologia e arqueologia do Próximo Oriente. Na Universidade de Münster, foi aluno particular de acádico e ugarítico do célebre professor Von Soden. Como aluno da de Münster fez estágio no curso de verão na Universidade de Berlim com pesquisa arqueológica dirigida no Pergamun Museum. Depois do biênio de Orientalística e Arqueologia na Alemanha, foi destinado ao Próximo Oriente para participar de diversas escavações arqueológicas e data assistência na Universidade Saint Joseph de Beirute, além aprofundar os estudos árabes no curso de Retórica Árabe, em Bikfaia, estudando intensamente a língua e a literatura árabe com o renomado professor Pe, D’Alverny. Durante o estágio de dois anos e Bikjaia, pode se participar de várias pesquisas arqueológicas no Egito (Cairo, Menfis, Luxo) e na Síria (Homs, Hama, Ugarit, Maalula), onde foi capelão das irmãs religiosas que falavam a língua de Cristo: aramaico ou siríaco. Durante dois anos, foi capelão dos Alauitas, em Jnainet Reslan, no deserto da Síria. Em 1965, regressou a Roma para treinar e defender suas teses da láurea em Filosofia e Teologia e residiu no Instituto Bíblico.

Em 1983, passou um ano na Loyola University, em New Orleans (USA), que lhe serviu de centro irradiante de suas pesquisas filológicas na Universidade de Chicago e na Fordham University, Nova York. Em 1894, foi nomeado, pelo Papa, membro da Pontifícia Comissão Bíblica, cargo que ocupou por dez anos. Em 1985, passou um ano na Universidade de Innsbruk, na Áustria, pesquisando textos cuneiformes semitas. Em 1985. defendeu a tese de Láurea em Teologia, A angelologia de Kal Rahner à luz dos seus princípios hermenêuticos, publicada em 1996. em 1987, defendeu a tese de Láurea em Filosofia, O deus dos indo-europeus – Zeus e a protorreligião dos indo-europeus, publicada por Edições Loyola em 1999. em 1988, foi eleito bispo auxiliar de Recife. No entanto, não interrompeu sua missão de pesquisador e professor. Lecionou em quatorze seminários do Brasil e, por vários anos, na Colômbia e no Paraguai. Durante cinquenta anos, foi presidente da LEB, Associação dos Biblistas Brasileiros. Nesse período, foi diretor da Revista de Cultura Bíblica. Publicou 258 livros, incluindo os numerosos exemplares monográficos de sua autoria da Revista de Cultura Bíblica.

Durante 56 anos continuou pesquisando e revisando esta tese doutoral, O Deus dos Semitas, que iniciou em 1958 e finalizou em 2014.

O autor oferece esta tese, como homenagem de seus 73 anos de jesuíta, à sua querida Mãe, à Companhia de Jesus e ao Papa Francisco, emblema e glória dos jesuítas. A.M.D.G
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Informação adicional

Peso 0,69 kg
Autor

Editora

ISBN

9788515042241

Páginas

464

Ano

2015