Descrição
A Luz Das Nossas Mentes
O antiintelectualismo prevalece no Cristianismo evangélico moderno. Livros e sermões advogam uma fé mística e irracional, e muitos que alegam ser povo de Deus “gostam dessas coisas” (Jeremias 5:31). A tendência é tão predominante que algumas pessoas associam intimamente o antiintelectualismo com Cristianismo, afirmando uma disjunção auto-imposta entre fé e razão, de forma que se requer um “salto de fé” irracional para que alguém abrace a cosmovisão cristã.
Contudo, esta ‘fé” não é a fé cristã. Longe de favorecer um pensamento irracional, a cosmovisão bíblica resgata, preserva e exalta o intelecto, mais do que qualquer outra cosmovisão. Criado à imagem de Deus, a mente do homem é a parte dele que caiu em pecado, e é a parte dele que é renovada e reconstruída na conversão. O processo subseqüente de santificação da mesma forma envolve o desenvolvimento do intelecto em conformidade ao conteúdo do ensino bíblico, que é “a renovação da sua mente” (Romanos 12:2). Paulo escreve que uma pessoa que passou pela regeneração “está sendo renovado em conhecimento” (Colossenses 3:10). Através do profeta Jeremias, Deus diz que os “pastores segundo o meu coração” são aqueles que conduzirão seu povo “com conhecimento e com inteligência” (Jeremias 3:15).
Os ensaios neste livro compartilham pelo menos dois temas comuns – a saber, a ênfase bíblica sobre a mente e o monopólio da cosmovisão cristã sobre a esfera intelectual. O Cristianismo preserva a racionalidade, e fornece a pré-condição da inteligibilidade. Juntos, estes capítulos servem como um lembrete para o cristão amar a Deus com toda a sua mente (Mateus 22:37), e ao mesmo tempo ilustram uma estratégia eficaz para a apologética cristã.