Descrição
A Mão de Deus | A Mensagem do Profeta Joel e a Providência de Deus na História
A pandemia do novo coronavírus serviu para evidenciar o quanto é pequeno o Deus de alguns cristãos. Uns não acreditam que Deus mantenha o controle absoluto de tudo o que ocorre no universo, outros colocam tudo na conta do mal, do diabo ou de algum de seus encarregado. Na melhor das hipóteses, o diabo é visto como a causa de todos os problemas; na pior, é considerado como o quase todo-poderoso. Tanto a deflação do poder soberano de Deus como a inflação do poder maquiavélico do diabo, em vez de inspirar fé, deixam-nos entregues a um pessimismo desalentador. Nesses dois casos, o ser humano tem liberdade para fazer o que desejar e Deus apenas se coloca ao nosso lado, sofrendo conosco. Enquanto o diabo tem liberdade para reinar, Deus – valendo-se de nossas batalhas – fica apenas correndo atrás de consertar as “artes” de Satanás. O impulso para este livro vem de quatro convicções principais: [1] Deus é soberano, ele é a causa final de todas as coisas que acontecem. [2] Deus é justo, e o seu padrão de justiça é o seu próprio ser. [3] Deus é poderoso e exerce sua justiça e soberania com bondade e santidade. [4] Deus usa cada
sofrimento e conflito que temos com o diabo para salvar e santificar suas ovelhas, promovendo o louvor de sua gloriosa graça (Ef 1.6).
— Leandro Peixoto, autor de “A mão de Deus – A mensagem do profeta Joel e a Providência de Deus na história”
Nos dias iniciais da pandemia, Leandro Peixoto decidiu orientar e dirigir a Segunda Igreja Batista em Goiânia, da qual é pastor, a partir de uma série de mensagens baseadas no livro do profeta Joel. A escolha, acertada, se deu pela similaridade de contextos: Joel viveu e profetizou numa época em que a nação de Israel estava sendo assolada por uma praga de gafanhotos que deixou um rastro de incêndios, fome e pestes. Tudo aquilo foi entendido por Joel como sendo a mão de Deus sobre seu povo. As pregações em Joel, bem como outras reflexões sobre o tema, refletem a resposta de Leandro Peixoto a essa questão tão antiga, chamada de teodiceia, que trata da origem do mal. O alvo do pastor foi trazer conforto e direção ao seu rebanho aflito e angustiado diante das perspectivas sombrias da pandemia. Creio que esse objetivo foi plenamente atingido. Partindo de convicções básicas como a absoluta soberania de Deus, a sua justiça e seus propósitos sábios para a humanidade e seu povo, Leandro trabalha através da profecia de Joel e apresenta o resultado de sua exegese para os nossos dias. Ele interage com teologias que apresentam alternativas inaceitáveis, como o deísmo e a teologia relacional. […] Estou grato pela oportunidade de prefaciar esta obra, reconhecendo a sua relevância e importância para os dias que estamos vivendo. Que Ele tenha misericórdia de nós.
— Augustus Nicodemus Lopes, pastor auxiliar da Primeira Igreja Presbiteriana do Recife.