Descrição
Possivelmente, após uma consideração mais profunda, você se encontre com o mesmo julgamento. Pode ser que você também defenda a reprovação, ainda que não saiba. Você não acredita que Deus, que fez ”um vaso para honra”, fez ”outro para” eterna ”desonra”? Você não acredita que os homens que ”convertem a graça de nosso Deus em lascívia, foram antes ordenados por Deus para esta condenação?” você não acha, que para ”este mesmo propósito Deus levantou Faraó, para poder mostrar Seu poder soberano em sua destruição?” e que ”amei a Jacó, e odiei a Esaú”, se refere ao seu estado eterno? Porque, então, você defende a reprovação absoluta, e você acha que Esaú e Faraó foram exemplos disso, bem como todos aqueles ”vasos para desonra”, aqueles homens ”anteriormente ordenados para a condenação”.
Para definir este assunto numa luz mais clara ainda, você só precisa responder uma pergunta: Está algum homem salvo que não seja eleito? É possível, que algum não eleito? É possível, que algum não eleito venha a ser salvo? Se você diz, ”Não!”, você põe um fim à dúvida. Você sustenta a eleição e a reprovação juntas. Você sustenta a eleição e a reprovação juntas. Você confirma as palavras de Calvino, que ”sem reprovação, a própria eleição não pode ficar de pé.” Você admite, (ainda que você não estivesse consciente disso antes), que ”quem Deus não elege, então Ele reprova”.