Descrição
Árvore do Mundo
Carlos Nejar, poeta gaúcho, afirmou-se nacionalmente com livros de grande força épica e de alto lirismo, como O campeador e o vento (1966), Ordenações (1971), Canga (1971), Casa dos arreios (1973), O poço do calabouço (1974) publicado em Lisboa, Somos poucos (1976), entre outros. Agora nos apresenta novos aspectos da sua poética em Árvore do mundo, contendo O sopro da execução e Fogo da consciência.
“A historicidade, que alargou ou abriu a religiosidade de Carlos Nejar, fez dele um poeta de nosso tempo, de nosso tempo partido, cuja tarefa principal consiste em promover o retorno do homem à sua perdida humanidade”, acentuou Eduardo Portella. Daí ser “o Poeta da condição humana”, na expressão feliz de Jacinto do Prado Coelho.
A respeito de Carlos Nejar, com poemas já traduzidos para outras línguas, escreveu Antônio Houaiss: “Qualquer balanço crítico de nossa poética nessa década que não o incluir e não lhe realçar a excepcional validade, será balanço frustrado”.