Descrição
Conversa Em Sol Menor
“A Maioria dos brasileiros conhece duas faces de Gustavo Corção.
Uma, a do escritor exímio, a usar como ninguém a língua portuguesa, o autor que, vivo ainda, graças a Deus, é um indiscutível clássico da literatura nacional. A segunda face é a do anjo combatente, de gládio na mão, a castigar os impostores que vivem a gritar o nome de Deus e da sua Igreja, não para os louvar, antes para os apregoar na feita inocente-útil do ‘progressismo’. Mas há uma terceira face de Gustavo Corção, e essa só a conhecem aqueles que receberam a graça do seu convívio e da sua afeição: é a ternura do amigo, a extrema solicitude na amizade, aquela caridade do coração que é a coroa de todos os afetos.”
– Rachel de Queiroz,1971
Sobre o autor:
Gustavo Corção nasceu em 17 de dezembro de 1896 no Rio de Janeiro. Fez o curso de Engenharia na antiga Escola Politécnica do Rio de Janeiro, posteriormente lecionou eletrônica aplicada às telecomunicações, trabalhou em astronomia de campo, em serviço de força e luz, em radiocomunicações e em atividades industriais até 1948. Casou-se em 1924, ficou viúvo e casou-se novamente em 1937. Converteu-se à Igreja Católica em 1939 e publicou seu primeiro livro, A descoberta do outro, em 1944 (Agir). Foi diretor da revista A Ordem e do Centro Dom Vital, do Rio de Janeiro, e colaborador semanal de O Estado de São Paulo, do Diário de Notícias do Rio de Janeiro, do Correio do Povode Porto Alegre e de O Globo do Rio de Janeiro. Corção morreu em 6 de julho de 1978 tendo publicado também os seguintes livros: Três alqueires e uma vaca(Agir, 1946), Lições de abismo (Agir, 1950), As fronteiras da técnica (Agir, 1954), Dez anos (Agir, 1956), Claro escuro (Agir, 1958), Machado de Assis (Agir, 1959), Patriotismo e nacionalismo (Presença, 1960), O desconcerto do mundo (Agir, 1965), Dois amores duas cidades (Agir, 1967), Progresso e progressismo (Agir, 1970) e O século do nada (Record, 1973).