Descrição
A Origem Da Idolatria
Prefácio do Livro A Origem da Idolatria
Alguém poderia argumentar, com certa segurança, que os evangélicos não são idólatras. Ao que parece, a razão dessa segurança estaria ancorada no fato de não termos imagens em nossos templos, de não nos curvarmos diante de estátuas feitas por mãos humanas ou de não acendermos vela para nenhum ídolo de barro ou metal. Todavia, tal segurança está alicerçada em uma leitura demasiado superficial das Escrituras. O exame cuidadoso da Palavra de Deus é suficiente para revelar que, antes de ser um artefato de nossas mãos, o ídolo é um artefato do coração.
Em outras palavras, não são apenas nossas mãos que fabricam ídolos; nosso coração também. Quando compreendemos que o coração é, como diz João Calvino, “uma fábrica de ídolos”, damos o primeiro passo na direção do entendimento bíblico da idolatria. Tal entendimento revela ser possível que evangélicos sejam idólatras ainda que não tenham imagens em seus templos, não se curvem diante de estátuas feitas por mãos humanas e não acendam velas para nenhum ídolo de barro ou metal. A visão bíblica da idolatria revela, portanto, que é possível ser idólatra sem usar as mãos. A propósito, é relativamente fácil destruir um ídolo feito de barro. Uma marreta, por exemplo, seria bastante útil e eficiente para destruí-lo. No entanto, como destruir os ídolos feitos com o material do coração? Como derrubar os falsos deuses que o coração confecciona a fim de nos fazer curvar diante deles? As respostas a essas perguntas só podem ser eficazes se estiverem pautadas em uma teologia bíblica da idolatria. Essa teologia, por sua vez, começará ensinando que as origens da idolatria remetem aos dias em que o homem ainda gozava do privilégio de viver no jardim do Éden segundo a bênção de Deus. Ora, é exatamente isso que o dr. Mauro Meister se propôs fazer neste opúsculo: mostrar que a idolatria aparece na Bíblia desde Gênesis 3.1-7.
Com a profundidade, a clareza e a competência que são marcas incontestáveis de sua atuação como pastor e teólogo, Meister oferece ao leitor uma valiosa análise bíblica da idolatria. O livro é fruto de uma palestra a que tive a oportunidade de assistir. O que mais me impressionou naquela ocasião — e ainda mais agora, depois da leitura deste livro — é a ligação que Mauro Meister estabeleceu entre Gênesis 3.1-7 e Romanos 1.18-32. Espero que, ao terminar a leitura deste livro, você tenha a mesma sensação que eu tive, expressa pelo seguinte pensamento: “Como não percebi isso antes?”. E mais: que, ao término da leitura, você possa saber não somente como identificar os ídolos do coração, mas também como destruí-los.
A Deus toda honra e glória!
Jonas Madureira
No projeto original da Criação, o homem deveria adorar somente a Deus, o Criador de todas as coisas, mas, com a Queda, houve uma separação que acabou por obscurecer a visão humana de quem deveria ser adorado.
É possível que evangélicos sejam idólatras ainda que não tenham imagens em seus templos, não se curvem diante de estátuas feitas por mãos humanas e não acendam velas para nenhum ídolo de barro ou metal.
Nesta obra, Mauro Meister destaca o perigo real da idolatria e oferece as ferramentas necessárias para lidar com ela e com os terríveis males que causa.
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