Descrição
O tema desenvolvido neste livro instiga o leitor compromissado com a vida, levando-o a problematizá-la sob os ângulos: social, histórico, político, religioso, cultural. Remete-nos ao reconhecimento do sentido da pobreza antropológica ao destacá-la como aquela que se revela como pobreza radical, porque reúne os elementos da pobreza econômica com aqueles que provocam a negação da essência humana e dos seus valores mais profundos, uma vez que, juntas, propiciam a devastação da integridade da pessoa humana. Esse pressuposto incide também sobre a instituição escolar e se expressa nas práticas educativas, pois a escola é o locus da convivência dos diferentes e das diferenças em seus múltiplos sentidos. É, por excelência, o espaço em que se dá a educação básica prevista constitucionalmente como direito de todos, indistintamente: docentes e estudantes, respeitada a sua raiz étnica, por meio da integração dos grupos humanos, em seu fazer cotidiano. O Plano Nacional de Educação em vigência traça diretrizes para além do que a educação deve ser capaz de prepara o estudante para ter consciência de seus direitos e conquistar novos direitos. Nesse sentido, este livro convoca professores e estudantes á superação de diásporas em suas mais variadas manifestações. Esse é um dos caminhos para a redução da vulnerabilidade social que se expressa na prática da violência na sociedade.
Professora Clélia Brandão Alvarenga Craveiro
Diretora da Escola de Formação de Professores da Pontifícia Universidade Católica de Goiás