Descrição
Wittgenstein e Religião
No segundo ensaio, ‘Sublime existência’, eu exploro a sugestão que Anselmo estava preocupado com elucidação conceitual. Ele queria entender o que ele já acreditava. Por exemplo, ele queria enfatizar que seja o que for que é caracterizado por realidade de Deus, não é aparentado com nada que começa a existir e deixa de existir. Crentes falaram da necessidade da existência de Deus. Alguns filósofos disseram que falar da existência de Deus não faz sentido. Outros filósofos responderam dizendo que nenhuma conclusão definitiva pode ser alcançada sobre isto dado que nós, seres humanos, não temos entendimento da realidade última ou das necessidades que a caracterizam. Estes são dois exemplos, entre outros, do que Wittgenstein chamou a tendência a sublimar a lógica de nossa linguagem. Na primeira visão, critérios de significado alheios são impostos sobre a crença religiosa. Na segunda visão, é permitido dizer que a crença religiosa pode ter significado, porque a justificação para o que nós queremos dizer está em alguma realidade metafísica. Ambas as visões falham em perceber que o que nós necessitamos é ser claros sobre a situação, a saber, como nós falamos da necessária existência de Deus no contexto da crença religiosa. A claridade a ser alcançada é essencial para um entendimento tanto do ateísmo como para um entendimento da crença religiosa.